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Sou professora por amor

Sou professora por amor.

 É esse ofício que tento executar  da enorme responsabilidade de ajudar os aprendizes a serem protagonistas de sua própria história.

A educação é o passaporte para a liberdade. Quando se oferece educação, oferece-se autonomia. Direitos e deveres ficam mais claros.

Possibilidades se ampliam.

Não acredito que algumas crianças nasçam inteligentes e outras, não.

 O fator principal é oportunidade. Algumas tem e outras não.

Cuidar da criança é uma questão de justiça. 

É triste ver, na mesma sociedade, algumas crianças estudando em boas escolas, aprendendo idiomas, praticando esportes, enquanto outras não tem o mínimo necessário para o seu desenvolvimento.

Temos  crianças, na periferia, brincando nas lajes, brincando em clubes dotados de todo tipo de equipamento esportivo, crianças com fluência em inglês e em espanhol e crianças com dificuldades em português, não é uma questão de inteligência, mas sim de oportunidade.

Outra grande preocupação minha  refere-se às drogas. 

Estamos perdendo nossas crianças. 

Elas não nascem com propensão a violência ou as drogas, apenas não são cuidadas, não são educadas corretamente.

Precisamos preocupar com a  prevenção, com a geração que estamos construindo, com as cidades do amanhã, com o Brasil do amanhã.

Que Deus direcione todos os educadores para criarmos uma nova geração, saudável longe de tudo que não faz bem e levam nossas crianças ao abismo .

É preciso um trabalho e um esforço conjunto das famílias, dos governos e da sociedade civil para que nenhuma criança seja privada do desenvolvimento de seus talentos. 


O futuro agradece.
Tornei-me professora a 10 anos atrás quando tive meu filho, convivendo com ele na salinha da igreja Batista Shalhom nasceu a Tia Elaine.
Nesse caminho que venho trilhando constatei que existe uma profunda diferença entre dar aula e ser professor.

Dar aula é muito bom. É querer compartilhar conhecimento, propagar a informação. Dar aula exige esforço, dedicação, preparo.

Mas existe uma imensa distância entre “dar aula” e ser professor. 

Porque dar aula é uma atividade, mas ser professor é muito mais do que isso.

Ser professor é, muito antes de ser uma profissão, uma das formas mais genuínas do amor.

Educar tem que ter amor .

É por isso que me considero uma educadora, acima de tudo porque sinto amor.”

Porque professor vai além. Além das tarefas estabelecidas em contrato, além das horas pagas, além da ideia de que aquilo é apenas um meio para se ganhar a vida.

Professor quer saber o nome, quer saber quem é quem, quer saber as histórias, os origens, os rumos pretendidos.

Professor está na chuva para se molhar, para se arriscar diariamente.

Para sofrer com as derrotas e vibrar com as vitórias dos alunos.

Para corrigir provas como quem assiste a um jogo de futebol, se lamentando quando um craque chuta a bola na trave,.

Desacreditando quando um perna de pau acerta a bola no gol.

Professor se envolve, mesmo quando tenta evitar.

Professor se perde no cronograma. Não está lá só para cumprir horário e currículo

Professor acaba por viver muitas vidas além da sua.

Vivencia o crescimento, os obstáculos, as crises, os começos de namoro, as brigas entre amigos, problemas de casa.

Só o que sei é que, no fim das contas é um lance de amor.
Às vezes sofridas mas também com muito amor.

Mas é uma dessas paixões avassaladoras que vicia, e que quem sente, já não consegue ver sentido em viver sem.

Vamos cuidar das nossas crianças, elas merecem.
Fiquem com Deus.
Tia Elaine.














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